O Jornalismo e a sua adaptação ao meio multimidiático

O Jornalismo é multiplataforma

O Jornalismo é multiplataforma.

          O jornalista é o profissional das notícias, das informações. Com o advento da multimídia, a forma de comunicação integrada alterou as relações entre as massas periódicas e populares, e a largada para a segmentação foi dada.  O jornal impresso, deu então lugar a internet, a TV, a rádio e as redes sociais, e o tempo real se transferiu para o virtual.
           Por ser o principal veículo da comunicação, o jornal sempre foi elemento de confiança para o público. Desde os séculos passados, ele foi criado e distribuído para influenciar política e culturalmente a consciência da população. Assim, o seu potencial de caráter popular e comercial ganhou espaço no cenário mundial e, mais tarde, viria a se tornar o protagonista das transformações sociais, políticas e econômica do corpo social. Pela primeira vez, o jornal alcançava o seu auge na imprensa.
          Entretanto com a possibilidade de transmitir informação instantaneamente e em larga escala, iniciou-se, como consequência, a manutenção dos sistemas de comunicação, e a competitividade entre os meios aumentaram. Com a chegada da televisão e da rádio, a hegemonia dos jornais impressos enfraqueceu, mas resistiu a sua própria demolição. Foi a partir de 1950 que os principais canais de comunicação começaram a atuar juntos na atividade do jornalismo, propaganda e entretenimento.
          Ao passo que isso ocorria, os anos posteriores implicariam em um dos maiores problemas da imprensa mundial: a censura e a falta de liberdade de expressão no âmbito midiático. Ela era encontrada em países onde a ditadura endurecia as liberdades civil e democrática da população, e a ordem estabelecida era obedecer exclusiva e somente o Estado centralizador e autoritário. O “livre exercício da divulgação de informações”, contudo, ainda é herança de um espaço onde as liberdades ainda não atuam nos dias de hoje.
          Dando um salto na história, a década de 1980 foi marcada pela fundição do jornalismo   a uma nova e incipiente rede de computadores – a internet. Ela ganha forma somente durante a década de 1990, e começa a se estruturar como WebJornalismo. Além de sua instantaneidade, o Web Jornalismo se destaca pela participação e interatividade do leitor com a notícia e o conteúdo e, hoje vemos isso crescendo cada vez mais na revolução tecnológica a qual estamos empregados.
          De tal forma, o Jornalismo está ligado ao desenvolvimento de uma infraestrutura concisa para sustentá-la na multimídia e sua inovação no meio digital.
          E para refletirmos sobre tal, fiquemos com o depoimento de Giovana Nava, 20, jornalista do site Casa dos Focas, que nos apresenta como fazer  o verdadeiro  Jornalismo funcionar na atual fase da multimídia:  “[…]  O jornalismo online é uma plataforma multimídia. Mais do que uma simples “notícia”, esse meio necessita de “conteúdo”. Fotos, vídeos, infográficos e tabelas passam a ser obrigatórios no webjornalismo. Esses novos conceitos trazem mais entretenimento e leveza para as reportagens.”

ETEC JORNALISTA ROBERTO MARINHO

      Trabalho realizado no curso de Multimídia, Etec Jornalista Roberto Marinho sob a orientação do professor Danilo, Linguagem para Web.

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Poema: Morena Cor de Jambo

Eu conheci uma menina
Morena cor de Jambo
Na terra avermelhada
Ela corria e saltava

Parece, foi há tanto tempo
aquela menina Cor de Jambo
Cadê a meninez?
repetia perguntando…

A terra então ela perdeu
dela se viuvou
sobraram 3 crianças
e ela nunca mais chorou.

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Opinião: Parabolé

          Hoje eu quero falar de palavra. Palavra, que continua por força das relações vigentes, a se transformar, a se levantar ou derrubar, a aproximar ou afastar você e eu, meu caro leitor. Ela, que de tão simples modéstia serve para respaldar um pensamento, uma verdade ou mentira, assume incontrolavelmente a comunicação através de uma fala, livro ou tv, sempre com a intenção de influenciar e moldar as diferentes formas e tipos de atitudes que todos nós temos ao interagir com o meio.

           Não sei se me aborrece ou me inquieta o fato de como as palavras são ditas por aí, liquidando negócios e amores, ócios e valores de toda e qualquer geração. Não é à toa que Victor Hugo citou a frase “As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade”. Palavra esta que quebra o silêncio e o comportamento humano no dia, capaz de direcionar a ambição de seus significados em persuadir os sentimentos, porque ela nunca é independente. É de uma energia fortíssima carregá-la com um poder bom ou ruim, pois a palavra sempre vai da existência de um ou de outro. É rápida e efêmera acompanhada por um signo ou símbolo daquele momento.

           Eu palavreio, tu palavreias todo dia, se divertindo ou se entristecendo com elas, de modo que fazem parte da minha história. Desde o primeiro “Gugu dadá” ou o próprio nome, ela fala, ela responde a ideia de quem sou, de quem todos nós somos ao percorrer constantemente esse tal de meio social, que também é pessoal.

 

ARTIGO DE OPINIÃO

          Texto desenvolvido para a disciplina de Português sob a orientação da professora Cintia Viana na Etec Irmã Agostina. A proposta inicial era discorrer sobre a importância das palavras através de um artigo jornalístico. 

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Fragmento de realidade: a Cidade Pedinte

A mendicância é um dos mais graves retratos da desigualdade social no Brasil.

A mendicância é um dos mais graves retratos da desigualdade social no Brasil.

           “Com licença, senhores passageiros. Desculpe interromper sua viagem. É que eu preciso da ajuda de vocês (…)”. No trem, no ônibus ou metrô essa cena se repete assiduamente. Pedintes que fazem da mendicância seu emprego, seja para alimentar seus vícios ou até mesmo para conseguir alguns trocados para sustentar sua família, se tornaram um hábito em todos os cantos do país. Até que ponto isso ainda é considerado um grave problema social a ser enfrentado pelas grandes cidades?

          Atrás de dinheiro, eles perambulam pela cidade. As pessoas, que já se acostumaram a se deparar com o perfil citado, ignoram a credulidade do seu discurso, calando-as indiferentemente com o som dos fones de ouvido. Na maioria das vezes, causa desconforto e até mesmo desconfiança na hora de saber diferenciar aquele que sobrevive da miséria ou da malandragem, já que verdade e mentira são comparsas dessa omissão. Mas, paradoxalmente, a população está tão moldada por convenções sociais a transpor uma barreira cultural contra esse grupo que não reconhece o retrato vivo da desigualdade social e da pobreza que assola o país desde o período colonial. Não é a toa que esses mesmos pedintes são negros ou pardos, que por herança histórica desponta uma triste generalização social e étnica autorizada e consentida pelas classes dominantes.

          Em patamares inaceitáveis, a parcela daqueles que pedem nas ruas ou nos transportes públicos têm vindo a aumentar gradualmente revelando condições insustentáveis de vida. É evidente que essa forma de exercer a mendicância é resultado estimulado por variáveis diversas que permeiam as fragilidades internas do sistema econômico e político do Brasil. No que concerne a falar e a se manter no poder, é sempre mais eficaz e eficiente isolar e consequentemente excluir essa teia poluente das classes sociais tanto dependente exclusiva e unicamente do governo, perpetuando um ciclo vicioso.

          Ao mesmo tempo que isso ocorre, paralelamente são lançados pelo governo campanhas de “Não dê esmola, dê cidadania!” a fim de orientar a população a não oferecer ajuda aos pedintes. Contudo, subjetivamente a própria ação estipulada pela Secretaria de Ação Social é questionável, uma vez que dissemina a rejeição coletiva imediata para com o grupo, escancarando mais uma vez a visão depreciativa desses urupês e investindo-se assim na teoria de erradicação abusiva dos pedintes das ruas (limpeza urbana). Nesse contexto, esses mesmos representantes eleitos pelo e para o povo ainda não asseguraram garantias mínimas de soluções para intervir em um dos casos mais preocupantes das cidades, revelando negligência e abandono da situação. Para refletir sobre as disparidades sociais acumuladas desproporcionalmente ao longo desses anos, surge a recordação o trecho da música “Podres Poderes” de Caetano Veloso que afirma que “Enquanto os homens exercem seus podres poderes/Morrer e matar de fome, de raiva e de sede/ São tantas vezes gestos naturais”, que destampa as verdadeiras causas responsáveis pelo agravamento do fenômeno.

          Todavia, não podemos esquecer por outrora, que esses mesmos pedintes muitas vezes são protagonistas de crimes ociosos que de modo ameaçador ou fraudulento comprometem as relações vigentes no sentido de atrapalhar o combate a essa situação, pois nenhum indivíduo quer sobreviver dos flagelos da fome e da sede, procurando no delito a sua resolução. É assim fácil observar, que o tema impele diversos debates possíveis sobre o tema em razão da precária e desequilibrada estrutura econômica do país.

          Assim a sociedade brasileira deve perceber que sem uma ação eficaz e consciente para abolir a mendicância das cidades, sendo incitado num primeiro plano pelo governo seguido da população, não há como reduzir significativamente o padrão de vida admitido pelas duras condições das ruas que retratam a miséria e a pobreza extremas. É importante então subsidiar projetos político-sociais que atuem no ajustamento do indivíduo e/ou grupo ao processo de pertencimento formal ao corpo social, para assim retomar os valores e tradições do que é ser verdadeiramente cidadão e ter direito sobre.

 

ETEC IRMÃ AGOSTINA

Texto argumentativo – dissertativo desenvolvido na Etec Irmã Agostina sobre a orientação da professora Isabela Morais para a disciplina de Sociologia.

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Jornal – Correio Nacional

jornal           Um trabalho realizado em sala de aula com a colaboração de Bianca F. Fonseca para a disciplina de História a partir do utilização da ferramenta In Design CS6. O projeto “Correio Nacional – Órgão Republicano” nasceu através da confecção de um jornal impresso e histórico sobre o tema República Velha (1889-1930), marcado pela mobilização das oligarquias cafeicultoras. O governo de Prudente de Morais (1894-1898), 3º presidente do Brasil e 1º presidente civil eleito por voto direto, foi então escolhido como temática norteadora da discussão, tendo a construção jornalística um narrador onisciente e elitizado. Descrevendo sobre aspectos econômico, político e social característicos do país no período, o jornal revela a eclosão de uma das revoltas mais intensas presenciadas na história do Brasil: a Guerra de Canudos (1896-1897), movimento popular de cunho sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro.
Não deixe então de conferir o material em detalhes sobre o massacre de Canudos assim como uma entrevista exclusiva com o presidente Prudente de Morais clicando aqui.

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A ação da interatividade no Rádio

          Com a primeira transmissão datada de 1916, o rádio não demorou muito para se tornar um fenômeno mundial, devido a capacidade de poder levar a informação longe.

          No Brasil, o processo de democratização do rádio começou em 1922, com o discurso de Epitácio Pessoa, na comemoração da independência do Brasil. Antes disso a rádio era de uso exclusivo dos militares.

         Aos poucos o rádio foi se consolidando, não somente em solo internacional, mas também aqui no Brasil, com o surgimento de novas emissoras de rádio, programação esportiva e telenovelas.

          Durante algum tempo o rádio também foi a principal fonte de entretenimento das famílias, mas viu seu espaço ser reduzido aos poucos com a popularização da televisão após o final da segunda guerra mundial e mais para frente com o surgimento da internet. Para sobreviver a tantas reviravoltas o rádio teve que se reinventar para poder manter a atenção do público.

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          Por um longo período a principal forma do ouvinte participar de seus programas favoritos era por meio de cartas. Mas era um processo muito demorado e não tão dinâmico. Mas o uso de cartas permaneceu por um bom tempo nas rádios, pois telefones não eram acessíveis a todos. No Brasil, só depois na década de 90, com a privatização das estatais, o barateamento para aquisição de linhas telefônicas e a expansão da rede, permitiu o uso massivo dessa tecnologia nos rádios.

          No início dos anos 2000 houve um boom no número de aparelhos celulares. As rádios atentas a essa mudança começaram a implementar o uso de SMS como meio do leitor participar da programação. Mas já havia uma tendência de que isso poderia vir a mudar, pois apesar de existirem os celulares convencionais, havia também os PDAs, que funcionavam como uma espécie de assistente pessoal. Mas seu alto valor e o fato de a internet móvel naquela época poder ser considerada uma carroça, inviabilizaram sua popularização. Foi apenas em 2007, quando a Apple lançou seu primeiro iPhone que o mercado começou a ver uma verdadeira revolução. Um celular com tela sensível ao toque, que permitia o acesso a uma internet “rápida” e tinha milhares de funcionalidades, fez com que os iPhones virassem um sucesso. De olho em um mercado em potencial, o Google lançou em 2008 seu sistema operacional para aparelhos móveis, o Android, que permitia que cada fabricante de celular pudesse fazer seu modelo de celular e colocar esse sistema. A variedade de fabricantes fazendo diversos modelos de celulares permitiu a popularização dos smartphones. Os smartphones com sistema android se popularizam pela eficiência do sistema e pelo baixo custo que boa parte dos aparelhos são oferecidos.

iphone

 

PDA

          As emissoras de rádio atentas a essa convergência do fluxo de usuários, que começavam cada vez mais a abandonar seus celulares comuns e seus computadores para o uso dos smartphones, que permitiam fazer quase tudo, além de ser uma peça inseparável da maioria dos jovens adultos do século XXI, resolveram expandir seu poder de interatividade. Hoje não é raro ouvirmos a leitura de tweets e comentários das páginas do facebook ou instagram nos programas de rádio. Quanto ao SMS, ele parece não ter chegado bem ao fim, apenas modernizado com a presença do whatsapp.

          Para aqueles que ainda se sentem desconfortáveis com a programação das rádios da sua cidade ainda existe a possibilidade de baixar aplicativos que permitem ouvir por streaming rádio de mais de 70 países, ou se você prefere montar sua própria rádio ainda é possível.

          O modo como as emissoras de rádio interage com seu público evoluiu bastante ao longo das últimas décadas, o que não parece ter acontecido com a aparelho. As mudanças que normalmente vemos em aparelhos de rádio são o design e uma ou outra função de salvar favoritos, mas isso também já está mudando. Existe hoje no mercado um rádio chamado Pure Sensia, que permite ao usuário ouvir estações de rádio do mundo inteiro, ele se conecta à rede wi-fi da casa e permite que o usuário acesse suas redes sociais a partir do próprio rádio além da possibilidade da compra de músicas e criação de playlists.

 

Pure Sensia

           Apesar das limitações existentes, as estações de rádio têm usado os seus melhores recursos para manter seu público interagindo com seu conteúdo e não cair na mesmice. Elas têm usado com sabedoria as redes sociais e o telefone para prender a atenção do seu público, não importa de qual geração ele seja.

 

ETEC JORNALISTA ROBERTO MARINHO
           Trabalho realizado pelos alunos Darlan Dezidério, Gabriela Miyuki, Leyene Mendes e Sandra Janaina Pereira do curso de Multimídia na Etec Jornalista Roberto Marinho sob a orientação do professor Danilo, Linguagem para Web.

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A ação da interatividade no Cinema

          Hoje vivemos conectados a internet, seja através de tablets, celulares e até mesmo da tv. E assim temos cada vez mais o poder de decidir o que queremos ver, quando e onde,  graças aos diversos conteúdos feitos de um mesmo produto para diferentes mídias.

220px-kinoautomat_poster     E como levar esse mesmo poder de escolha para o cinema?switching

     Uma das primeiras tentativas foi realizada em 1967, com o filme de Raduz Cincera,  Kinoautomat, exibido na Expo de Montreal. A idéia era colocar momentos durante o filme em que o  público escolhesse, através de botões, qual seria o rumo da história.
Outros experimentos foram feitos como, o filme dinamarquês “Switching: An Interactive Movie”  (Morten Schødt, 2003), feito especialmente para DVD. Não segue uma narrativa linear, e o espectador pode escolher por onde quer continuar a qualquer momento, alterando o tempo e o espaço da narrativa. Já o “Last Call by 13th Street” (Milo, 2010) foi feito para o cinema e a interatividade se dava do protagonista direto pro público  através de um software de reconhecimento de voz. Em um certo ponto alguém da plateia recebia uma ligação do personagem do filme e interferia no decorrer da história.

poster pt pq_2          E o Brasil também já tem suas produções que buscam dar opções de escolha para o seu público. Um exemplo é o filme “Latitudes” (Felipe Braga, 2014) que foi lançado em formato de longa-metragem, série de tv e web série. Na série de tv, o filme foi divido em episódios de 22 minutos que combina a ficção, o “making of” e a rotina de ensaio dos atores. E na web série o longa foi dividido em episódios de 12 minutos. Assim o espectador é quem decide como, quando e onde consumir a história de encontros e separações de Olívia (Alice Braga), editora de moda que viaja o mundo pesquisando tendências, e José (Daniel Oliveira), fotógrafo renomado que faz reportagens de moda.
Há também outra forma de envolver o público com o filme através da hipercontextualização ou transmídia, que é quando se traz complementos da narrativa em outras plataformas de reprodução. Como por exemplo o filme “Lucy” (Luc Besson, 2014), que se baseia na crença de que usamos apenas 10% da capacidade de nosso cérebro. Coagida a servir de mula, ela acaba ingerindo grande volume da droga sintética que transportava. Essa droga amplia a capacidade de uso do cérebro humano e, a medida que se aproxima do 100%, Lucy vai se transformando em uma espécie de super-heroína high tech. Após o lançamento do filme, foi feita uma série de quadrinhos online que retra

Lucy-poster-brta com mais detalhes cada fase que seu cérebro vai alcançando. Assim quem assiste ao filme e também lê os quadrinhos tem uma experiência mais completa sobre aquela história.
Mas oOs-Vingadores-poster-nacional maior exemplo vemos através do filme “Os Vingadores” (Joss Whedon,  2012). Com filmes isolados de cada um de seus super-heróis, a Marvel constrói todo um  universo, através de elementos que são colocados em cada filme e cenas pós-crédito, que se  encontra na mega-produção de Os Vingadores. A franquia já tem também uma série de tv a  “Agents of S.H.I.E.L.D.” e HQs que foram lançadas para contar melhor algumas  histórias que foram apenas citadas nos filmes.
Existem muito outros experimentos, este é um campo que pode ser muito explorado  ainda  e deve avançar cada vez mais a medida que novas tecnologias são produzidas.

 
ETEC JORNALISTA ROBERTO MARINHO
 
          Trabalho realizado pelos alunos Darlan Dezidério, Gabriela Miyuki, Leyene Mendes e Sandra Janaina Pereira do curso de Multimídia na Etec Jornalista Roberto Marinho sob a orientação do professor Danilo, Linguagem para Web.

 

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A Ação da Interatividade na Tv e Seriados

A novela "Cheias de Charme" é um bom exemplo da interatividade na Tv.

A novela “Cheias de Charme” é um bom exemplo da interatividade na Tv.

          Não é de hoje que a Tv promove ações interativas com outras plataformas de mídia. Cada vez mais presente no universo da comunicação, a aproximação entre a Tv e a web, por exemplo, não para. Novelas, seriados e programas de televisão abusam do recurso transmídia em suas narrativas para integrar o telespectador em mais de um meio midiático. “Cheias de Charme” e “Sangue Bom” são modelos práticos que emplacaram em audiência quando se fala em ultrapassar os limites da interatividade. A primeira é considerada um marco inicial de transmídia no Brasil, pois ousou lançar o clipe das Empreguetes na rede bem antes de ir ao ar na Globo, além de intervenções eficazes num blog fictício de Tom Bastos com a criação de um concurso. Triunfos como esses, garantiram uma revolução de comportamento do telespectador que antes era passivo e não participativo em um ativo e participativo, uma liberdade evidente de interesse de ambos os lados. A segunda também permitiu ao público customizar suas relações com a novela na internet através de um espaço dedicado a redes sociais, onde uma mensagem surpresa cheia de flores poderia ser enviada aos amigos como brincadeira. Outro investimento explorado pela Rede Globo na telenovela Sangue Bom foi dar existência a blogs fictícios em homenagem a personagens da trama, como Blog da Socorro que trazia informações complementares de sua “ídala” Amora.

império no ar

Outras exemplificações adicionais a esta lista são o “Corujão” e o “Império No Ar“. “Corujão” é uma forma  interativa de consentir ao público a escolha de um filme brasileiro recém-saído do cinema. A votação ocorre pelo  próprio site da Rede Globo. “Império No Ar” também é outra forma interativa para os fãs da novela Império, na qual  ao mesmo tempo em que a narrativa transcorre na Tv, o telespectador pode opinar e comentar sobre seus personagens  favoritos no tablet, computador ou celular além de compartilhar nas redes sociais o seu conteúdo.

Interatividade em Seriados de Tv

A série "Lost" é a representação do sucesso de interatividade em outros meios midiáticos.

A série “Lost” é o marco da interação em outros meios midiáticos.

          Um dos produtos da TV mais propagados atualmente são os seriados, eles possuem suas origens nos “movie serials” (seriados de cinema) que por sua vez, foram diretamente influenciados pelas histórias em quadrinhos e também do rádio.
          Um fator que contribui diretamente para a grande popularização desse produto televisivo, é a interação com o público, sendo  que isso os tornam fãs assíduos e participativos. Essa interação dá-se em geral através de aplicativos, enquetes, games. Por  exemplo “TV Show Time” é um app que disponibiliza ferramentas sociais possibilitando o compartilhamento dos seriados  assistidos pelo telespectador, além disso é possível dar nota, e ver o que amigos estão assistindo. dawson´s creek
           Uma das primeiras tentativas na cultura de interação em seriados de Tv, deu-se com o Dawson’s Desktop, um site que reproduzia os arquivos de computador do personagem principal da série “Dawson’s Creek“, Dawson Leery. Era possível ler os e-mails dele, além de seu diário, entre outros arquivos. O site chegou a atingir 25 milhões de visitas semanais.
          Mas o marco da interação é o seriado “Lost” além do produto televisivo, “Lost” tornou-se web serie, jogos de videogame, site de realidade alternativa, livros e easter eggs (mensagem oculta que pode ser encontrada em qualquer tipo de sistema virtual).
           Hoje, cada vez mais as produtoras estão percebendo o impacto da interatividade e a necessidade de se adaptar. Afinal um telespectador participativo se vê obrigado a consumir cada vez mais o produto, gerando altíssima renda às produtoras.

 

ETEC JORNALISTA ROBERTO MARINHO
          Trabalho realizado pelos alunos Darlan Dezidério, Gabriela Miyuki, Leyene Mendes e Sandra Janaina Pereira do curso de Multimídia na Etec Jornalista Roberto Marinho sob a orientação do professor Danilo, Linguagem para Web.

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Ilustração

          Trabalho realizado no Illustrator CS6 no curso de Multimídia, Etec Jornalista Roberto Marinho.
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